quinta-feira, 13 de maio de 2010
eu sou um vampiro
Vampiro
Tu, que como uma punhalada
Entraste no meu coração triste
Tu, que forte como uma manada
De demônios louca surgiste
Para no espírito humilhado
Encontrar o leito e o ascendente
-Infame a que estou atado
Tal como o forçado à corrente
Como ao baralho o jogador
Como à garrafa o borrachão
Como os vermes à podridão
-Maldita sejas como uma ROSA
Implorei ao punhal veloz
Que concedesse a alforria
Disse após veneno atroz
Que me amparasse a covardia
Ah! Pobre! O veneno e o punhal
Disseram-me de ar zombeteiro
“Ninguém te livrará afinal
De teu maldito cativeiro
Ah! Imbecil – de teu retiro
Se te livrássemos um dia,
Teu beijo ressuscitaria
O cadáver de teu Vampiro
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