quinta-feira, 13 de maio de 2010
O olha de uma vampira
Diante de mim desfalece um anjo.
Escute seus gritos através do meu silencio.
Tive sua fragilidade em minhas mãos
E arranquei suas asas apenas por diversão.
Em seu corpo tatuei insultos.
Ainda vejo seu olhar congelado diante do mal
Diante da frieza do meu coração.
Não lutava, aceitava com resignação seu eminente fim.
Meu ódio perfurava seu peito como adagas.
Choravam os demais anjos.
Demônios perplexos diante de cruel demonstração.
Rosas adornam seu leito de morte.
Lânguida figura que agora contempla a eternidade.
Despeço-me do seu cadáver frio,
E o céu se tinge de negro.
Ainda sinto o gosto do teu sangue e me converto em fogo
Levarei entre meus cabelos seu angelical perfume.
E o anjo da morte agora voa livre
Buscando a outra frágil presa.
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